segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Veja as atividades de Francisco nos meses de julho e agosto

Jéssica Marçal
Da Redação


'O amor, fidelidade e a dedicação 
de Maria e Josésejam exemplo 
para todos os casais cristãos'
 disse o Papa 
antes do Angelus deste domingo
 
 
No dia em que a Igreja celebra a Sagrada Família de Nazaré, neste domingo, 30, o Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro para rezar o Angelus. Em suas palavras antes da oração mariana, o Santo Padre rezou por todas as famílias, evocando-as a viver a presença de Deus com o mesmo amor e alegria da família de Jesus, Maria e José.
Acesse

 
Bento XVI recordou a passagem do Evangelho de Lucas que relata a ida da Sagrada Família a Jerusalém por ocasião da Páscoa. Na volta para Nazaré, Jesus permaneceu na cidade, o que preocupou Maria e José. 
“A preocupação de Maria e José por Jesus é a mesma de cada pai que educa um filho, o introduz na vida e para a compreensão da realidade. Hoje, portanto, é necessário fazer uma oração especial ao Senhor por todas as famílias do mundo”, disse o Pontífice.

E a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, o Santo Padre lembrou ainda que os pais se preocupam com o crescimento e educação dos filhos, destacando que eles nunca devem se esquecer de que a fé é um dom precioso para alimentar nos filhos também com o exemplo pessoal.

Da mesma forma, o Papa rezou para que cada criança seja acolhida como um dom de Deus e sustentada pelo amor do pai e da mãe.

“O amor, a fidelidade e a dedicação de Maria e José sejam exemplo para todos os casais cristãos, que não são os amigos ou os mestres da vida de seus filhos, mas os guardiões deste dom incomparável de Deus”.
 
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=288226
 

sábado, 10 de novembro de 2012

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Bateu aquela tristeza?

Não se perca em seus sentimentos
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As expressões "estou triste" ou "estou deprimido" parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco paramos para pensar no que nos leva a esses “estados de tristeza”. Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam, eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria apenas uma fase passageira de sua vida.
Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento.
Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades  e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça.

Assista também: "Prepara-te para o tempo da provação", com padre Fabrício Andrade

Depressão é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isto, apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos.
Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações.
O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações.
A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.

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Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como venço o meu desânimo?
 
Surgem tristezas durante a vida: traumas e marcas, situações que não aceitamos e que ferem profundamente nosso ânimo. Sofrimentos que chegam quando menos esperamos: o falecimento de alguém, uma doença, dificuldades na família, com o filho, a filha, o marido, a esposa, os pais; situações que às vezes decepcionam. Por algum motivo qualquer, a tristeza pode aparecer. Mas você não pode se entregar a ela.

"Não entregue tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos".

É o que está escrito no livro do Eclesiástico, um pensador das coisas de Deus, no capítulo 30, versículo 22.

"A pessoa paga um alto preço quando se entrega ao desânimo", adverte monsenhor Jonas

A pessoa paga um alto preço quando se entrega ao desânimo, a partir das tristezas da vida. A entrega de si às doenças da alma, quando se perde a alegria, a paz, a saúde, desarticula tudo e tudo se transforma em "pré-ocupações". Desculpe... A vida se transforma num inferno e não é assim que você merece viver.

Mesmo que seu marido ou esposa tenha sido infiel, cometendo adultério; mesmo que haja brutalidades dentro de sua casa, ingratidões, irresponsabilidades, se seu marido deixou você na rua da miséria, com os filhos dentro de casa, sem dinheiro, sem pensão, sem nada, não permita que sua chama se apague. Mesmo que você tenha se decepcionado com o amor ou com uma grande amizade, mesmo que sua família esteja dividida, ou você esteja sem nenhuma expectativa de futuro:

"Jamais se desespere em meio às sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda". (Provérbio Chinês)

Não permita que tudo isso mate sua alma.

Mas como conseguir força interior? A decisão já foi tomada, mas... você pode dizer: "Ainda sinto fraqueza... Como conseguir ânimo tão de repente?"

Vencer o desânimo passa pelo poder de decisão pessoal. Não estou minimizando seu problema. Talvez você saiba que seu problema é impossível de ser resolvido, mas aí está o mais importante: para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você acredite, acolha e DECIDA.

Há pessoas que pensam que os problemas acabam com a vida. Não! Os problemas estão aí para serem resolvidos e Deus já lhe deu a força. Essa força chama-se Espírito Santo e é capaz de transformar toda a sua vida.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


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A vida interior

Descubra mais sobre esta preciosa via de santidade

Você sabe que a vida interior não seria cristã se se encapsulasse no íntimo da alma, como num refúgio egoísta. A autêntica vida interior - de que tratamos em todas as reflexões anteriores - é como o fogo de uma lareira espiritual, que aquece e dá sentido divino à vida inteira: o trabalho e a família, as alegrias e as penas, as tarefas e o lazer, a vida do lar e a vida que se abre ao amor e serviço do próximo.Cristo expressou bem isso por meio da alegoria da «videira e os ramos»: Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto… Se alguém não permanecer em mim…, secará… (Jo 15, 5-6). E você sabe o que entende Jesus por «permanecer nele»? Ouça as suas próprias palavras: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor (Jo 15,9).

É disso que se trata. É para isso que queremos cultivar e levar a sério a nossa vida interior: para unirmo-nos a Cristo, a fim de nos impregnarmos da seiva do seu amor - do Amor que Jesus nos dá, derramando em nós o Espírito Santo (cf. Rm 5,5) - e, assim, passarmos a viver uma vida de amor. Esse é o caminho da santidade, porque o amor é a essência da perfeição (cf. Col 3,14).
 «Tudo o que se faz por Amor - escreve São Josemaria - adquire formosura e se engrandece». E mostra-nos o panorama de uma vida «toda de amor»: «Fazei tudo por Amor .- Assim não há coisas pequenas: tudo é grande [...]. Queres de verdade ser santo? Cumpre o pequeno dever de cada momento; faz o que deves e está no que fazes [...]. Um pequeno ato, feito por amor, quanto não vale! ». (Caminho, nn. 429, 813-815).Se você tiver verdadeira vida interior («verdadeira» significa sincera e esforçada, não «perfeita»), será um ramo que dá fruto, especialmente dará dois tipos de fruto: O fruto das «virtudes». É impossível lutar para amar e unir-se a Deus se não se vai melhorando, crescendo continuamente, nas virtudes teologais (fé, esperança e caridade), e nas virtudes humanas (prudência, justiça, fortaleza e temperança; e as incontáveis virtudes que giram à volta das quatro).

Assista também: Santidade é fazer a vontade de Deus, com padre José Augusto 


Por isso, São Paulo, quando fala dos frutos do Espírito Santo - do Amor divino substancial - enumera virtudes: O fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança (Gl 5,22-23). A melhora nas virtudes é um primeiro teste da qualidade da nossa oração e, em geral, da nossa vida interior. O fruto dos «deveres»: do conjunto de deveres que tecem a tapeçaria do nosso dia-a-dia: deveres familiares, profissionais e sociais.

Também nesse campo dos deveres, precisamos fazer o «teste» da verdadeira vida interior, formulando-nos algumas perguntas, que vou ilustrar com palavras de São Josemaria:

1 – Estou santificando a minha vida familiar?
«Os casados - dizia São Josemaria - estão chamados a santificar o seu matrimônio e a santificar-se a si próprios nessa união; por isso, cometeriam um grave erro se edificassem a sua conduta espiritual de costas para o lar, à margem do lar. A vida familiar, as relações conjugais, o cuidado e a educação dos filhos, o esforço necessário para manter a família, para garantir o seu futuro e melhorar as suas condições de vida, o convívio com as outras pessoas que constituem a comunidade social, tudo isso são situações humanas, comuns, que os esposos cristãos devem sobrenaturalizar [santificar] (É Cristo que passa, n. 23). « Os casais têm graça de estado -  a graça do Sacramento -  para viverem todas as virtudes humanas e cristãs da convivência: a compreensão, o bom humor, a paciência; o perdão, a delicadeza no comportamento recíproco… Para tanto, o marido e a mulher devem crescer em vida interior e aprender da Sagrada Família a viver com delicadeza -  por um motivo humano e sobrenatural ao mesmo tempo - as virtudes do lar cristão». (Questões atuais do Cristianismo, n. 108). 
2 – Estou santificando o meu trabalho?
«Na simplicidade do teu trabalho habitual - continuo a citar São Josemaria -, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor» (Sulco, n. 489). «Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem mancha, realizada com atenção até nos mínimos detalhes: Deus não aceita trabalhos “marretados”. Por isso o trabalho de cada qual - essa atividade que ocupa as nossas jornadas e energias - há de ser uma oferenda digna aos olhos do Criador; numa palavra, uma tarefa acabada, impecável» (Amigos de Deus, n. 55).«Deves manter - ao longo do dia - uma constante conversa com o Senhor, que se alimente também das próprias incidências da tua tarefa profissional» (Forja, n. 745). Como é importante a «presença de Deus» no trabalho!
3 – Estou santificando as minhas relações sociais?
«Aí onde estão os nossos irmãos, os homens, aí onde estão as nossas aspirações, o nosso trabalho, os nossos amores, aí está o lugar do nosso encontro cotidiano com Cristo. Deus nos espera cada dia: no laboratório, na sala de operações de um hospital, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no seio do lar e em todo o imenso panorama do trabalho» (Homilia Amar o mundo apaixonadamente). «O cristão sabe-se enxertado em Cristo pelo Batismo; habilitado a lutar por Cristo, pela Confirmação; chamado a atuar no mundo pela participação na função real, profética e sacerdotal de Cristo; transformado numa só coisa com Cristo pela Eucaristia, sacramento da unidade e do amor. Por isso, como Cristo, deve viver de rosto voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a humanidade inteira» (É Cristo que passa, n. 106). «Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma…, seremos servidores de todos os homens» (É Cristo que passa, n. 182).
Depois de passar os olhos pelos textos que acabo de transcrever, parece-me que você compreenderá melhor as palavras que São Paulo escreveu a Timóteo, que bem podem ser o fecho deste artigo: 
A piedade é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura (1 Tim 4,8). Vale a pena, pois, esforçar-nos de verdade para adquirir uma vida interior à medida do coração de Cristo (cf. Ef 3,16-19)

sábado, 29 de setembro de 2012

O Pai quer você cheio do Espírito Santo.
 
Deus não tem netos. Deus só tem filhos e só quer ter filhos. No Evangelho segundo João, vemos que Nicodemos pertencia ao grupo dos fariseus, aqueles que governavam Israel. Devido à posição que tinha, esse homem foi buscar Jesus de noite, porque seu coração não aguentava mais. Ele queria verificar se Jesus era mesmo o Messias. O coração de Nicodemos ardia, mas o chefe do povo - do qual ele fazia parte - rejeitava o Senhor.

Como faziam muitos fariseus, Nicodemos começou com elogios, mas Jesus já foi "cortando", porque não precisava de elogios. Cristo foi direto ao que esse homem precisava saber: "Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do Alto, não pode ver o Reino de Deus" (Jo 3,3). Só pode entrar no Reino de Deus, fazer parte dele, usufruir o Evangelho de Cristo e da Igreja que Jesus instituiu, aquele que nasceu do Alto.


"No dom de línguas, o Espírito Santo ora em nós", explica monsenhor Jonas


Nicodemos perguntou: "Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?" (Jo 3,4). Jesus logo respondeu: "Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus" (Jo 3,5). Não é uma condenação, mas quem não nascer de novo da água do batismo não poderá entrar no Reino de Deus. Não sentirá gosto. Não será tocado.

Diga para você mesmo: "É necessário, para mim, nascer do Alto, nascer do Espírito". Quanta gente não nasceu do Alto! Muitos nasceram da água porque foram batizados [na água viva do Espírito Santo], mas estão como uma "torneira fechada". Quanta gente ainda não teve a graça de receber a efusão do Espírito Santo. Uma coisa é você ter o Espírito Santo; outra, é Ele ter você, a ponto de conduzir a sua vida de tal maneira que você precise estar cheio d'Ele para que possa agir com os dons existentes em você.

A sua inteligência, a sua criatividade, o seu otimismo, tudo isso são coisas suas. Não dá para separar de você. Quanta gente quer o Espírito Santo, mas não quer saber nada dos dons d'Ele. Isso não é possível, pois quando você nasce da água, você O recebe, mas tem de chegar um momento em que Ele "exploda" dentro de você. Fluirão rios de água viva de seu interior.

Muitos pais e mães nasceram do Alto, mas o filho dessa família vive a vida dele bem do jeito que quer, muitas vezes, totalmente distante de Deus. Ele é filho de filhos de Deus. Mas o que é um "filho de filhos"? É um neto. Por isso, eu digo que Deus não tem netos. Ele quer que todos nasçam da água e do Espírito, como eram os primeiros cristãos. Muitas vezes, eles foram perseguidos, enfrentaram os martírios, mas eram cristãos fortes, alegres. Eram bem-aventurados.

Deus Pai quer que todos nós sejamos bem-aventurados. Mais do que felizes, precisamos ser alegres, cheios de vida, de paz, sabendo enfrentar os problemas

Diga com fé: "Deus me quer um bem-aventurado. Ele me quer filho, porque Deus não tem netos. Se eu até agora era neto, vou querer ser filho. Vou nascer da água e do Espírito".

Isso pode acontecer hoje. Basta você querer e pedir, que Jesus lhe dará. Ele já nos deu a Páscoa e vai nos dar mais até o dia de Pentecostes, porque Ele quer que sejamos homens e mulheres cheios do Espírito Santo.

O início dos dons ocorre com o orar em línguas. O Pai quer que você seja filho cheio do Espírito Santo e que você ore como está na Bíblia: com gemidos inefáveis.

No dom de línguas, o Espírito Santo ora em nós, ou seja, soltamos a voz com gemidos, mas quem realmente está orando é Ele, o Espírito Santo de Deus. As necessidades que nós nem conhecemos - ou que conhecemos, mas não sabemos como pedir - o Espírito ora em nós segundo a vontade de Deus e a nossa necessidade. É isso o que o Senhor quer para você.

Ore assim: "Jesus, eu quero ser filho de Deus cheio do Espírito Santo. Quero nascer da água e do Espírito. Batiza-me, Senhor, no Seu Espírito. Amém".

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2541
Junior Barradas.
 Ministério Louvadeira Jmcc

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Tempos difíceis fortificarão a fé

O futuro virá da força daqueles que têm raízes profundas
Durante o encerramento do Ano Sacerdotal, em Roma (2010), num momento de testemunhos de sacerdotes de todo o mundo, o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse algo que traduz o tempo em que vivem os cristãos: “Parece-me que a Igreja está adentrando num tempo obscuro da fé”. Claro que o cardeal não se referia à fé da Igreja – esta é inabalável –, mas à apostasia que paira sobre os homens do nosso tempo.

Há 40 anos, um padre professor da Universidadet de Tubinga, na Alemanha, também falava sobre os tempos difíceis que a Igreja atravessaria. Num discurso transmitido pela rádio, o padre alemão Joseph Ratzinger – você o conhece? – pronunciava estas palavras proféticas:

“Para mim, parece-me certo que à Igreja lhe esperam tempos muito difíceis. Sua verdadeira crise apenas começou. Há de contar com fortes sacudidas, no entanto, eu estou também totalmente certo do que permanecerá ao final: não a Igreja do culto político, que fracassou já em Gobel, mas a Igreja da fé. Certamente, já não será nunca mais a força dominante na sociedade, na medida em que o era até pouco tempo atrás. A Igreja florirá de novo e será visível aos seres humanos como a pátria que lhes dá vida e esperança mais além da morte.”
Acredito, piamente, que a Igreja (e aqui estamos nós) vai enfrentar uma das piores crises da humanidade. Não é a crise econômica, ecológica ou política, mas a mais terrível de todas: a crise da fé.

A apostasia se espalha pelo mundo como algo “legal”, “bacana” e “moderno”. Em vários países, há pessoas solicitando que retirem seus nomes dos livros de batismo, renagando o sacramento recebido ainda quando crianças (se isto não é apostasia…). Somos o grupo religioso mais perseguido do planeta. Em várias partes do mundo, os cristãos estão sendo perseguidos até a morte pelo simples fato de crerem. Comunidades cristãs inteiras estão sendo dizimadas ou expulsas de seus países, como é o caso da Igreja do Iraque, Nigéria e Egito.

Em outros lugares, a perseguição acontece em forma de zombarias, chacotas e difamações. Basta você dizer que é cristão (e católico) para logo o chamarem de retrógrado, homofóbico, medieval e outros adjetivos mais. Como se não bastasse os ataques externos à nossa fé, o pior inimigo acaba vindo de dentro da Igreja, com escândalos que surgem como uma chaga exposta que parece querer não cicatrizar.

Em meio a tudo isto, a Igreja, na pessoa e na autoridade de Bento XVI,proclama que viveremos o Ano da Fé (2012 a 2013). Mais uma vez, a Igreja levanta uma tocha em meio à escuridão e proclama para o homem do nosso tempo: “Eis a luz de Cristo”. Acredite e se prepare: no Ano da Fé não teremos “flores e chocolates” para os cristãos. Os que quiserem viver e defender a verdadeira fé deixada por Cristo e guardada pelos apóstolos, deverão enfrentar – e muitos já estão enfrentando – as fortes sacudidas de um mundo cada vez mais secularizado.

Acredite, você será xingado, humilhado e ridicularizado pelo simples fato de crer; e essa é uma boa oportunidade para se configurar a Jesus Cristo.

Se nós estamos entrando num tempo obscuro, no qual os homens e as culturas estão cada vez mais negando a sua fé, Bento XVI recorda que "o futuro da Igreja pode vir e virá, também hoje, somente da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé".

Quando o padre Joseph Ratzinger fazia este discurso, há 40 anos, ele o estava fazendo para a nossa geração. Tomemos posse, então, do tempo que Deus preparou para nós.

Daniel Machado
conteudoweb@cancaonova.com

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


“Cristo Jesus destruiu a morte, fez brilhar a vida  e a imortalidade”
Pouco antes de morrer, encarcerado em Roma, São Paulo escreveu sua última carta a Timóteo. Nela ele recorda que é anunciador da mensagem salvadora: “Cristo Jesus destruiu a morte, fez brilhar a vida  e a imortalidade” (2Tm2, 10).
Por causa deste ministério ele sofreu muito como mostra em 2Cor 11, 23-29. Para seguir o Cristo, Paulo deixou todos os seus títulos de genuíno fariseu (Fl 3, 4-11) e enfrentou os desafios da pregação do Evangelho “loucura e escândalo” (1Cor 1, 23). Foi, por isto, acusado de subversivo contra César (cf. At 17, 7), nocivo à indústria dos ourives em Éfeso (cf. At 19, 23-40), prejudicial ao comércio dos adivinhos (cf. At 16, 16-19), traidor da Lei de Moisés (cf. At 18, 12-17). Suportou tudo por a amor a Jesus. Nunca se arrependeu de ter confiado no Cristo. Com alegria escreveu:
“Eis por que sofro estas coisas. Todavia… sei em quem pus a minha confiança, e estou certo de que Ele é capaz de guardar o meu depósito até aquele Dia” (2Tm 1, 12).“Sei em quem acreditei”. Ele sabia que entregou a sua vida não a um mero homem, nem a uma facção poderosa, mas a Jesus Cristo, Filho de Deus. Sabia que não seria decepcionado. Paulo termina a sua vida dizendo:
“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo Juiz, naquele Dia” (2Tm 4, 7s).
Essas palavras do Apóstolo e a sua atitude, devem ser modelo de vida para nós cristãos. Quem abraça o Evangelho, deposita nas mãos de Jesus Cristo toda a sua vida; não pertence mais a si, mas é selado como propriedade dele (cf. 2Cor 1, 22; Ef 1, 13s). Esta decisão pode parecer arriscada, mas é sumamente sábia. O cristão pode e deve dizer: “Sei em quem pus a minha confiança…!” Jesus venceu o mundo, venceu o pecado, aniquilou o inferno e assim salvou a humanidade. O mundo só pode mudar, ser melhor, quando todos os homens e mulheres aceitarem Jesus como Senhor e Salvador. Não adianta apenas enchermos as nossas ruas de soldados e de polícia; é preciso mais, é preciso que todos vivam o que Jesus ensinou.
Santo Agostinho procurou durante decênios a felicidade, e só a encontrou em Jesus Cristo;  depois exclamou:
“Tarde eu te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde eu Te amei. Mas como? Tu estavas dentro de mim, e eu estava fora de mim… Tu estavas comigo, e eu não estava contigo. Retinham-nos longe de Ti as criaturas, que não existiriam se não existissem em Ti… Tu me chamaste, e teu clamor venceu a minha surdez. Tu exalaste o teu perfume, eu respirei, e eis que por Ti suspiro. Provei-Te, e tenho fome de  Ti. Tu me tocaste e eu ardo de amor por causa da paz que Tu me deste” (Confissões, I.X, c. 27).
O homem foi criado por Deus para o Infinito; e só Deus pode satisfazê-lo plenamente. Jesus veio nos trazer o céu, o Infinito.
Muitos, como Agostinho, procuram este Infinito, mas erradamente em bagatelas e ídolos. São enganados pelos falsos valores da vida de tal modo que se assemelham ao viajante que em sua caminhada, é seduzido pelas flores e borboletas da estrada, e esquece a meta à  qual desejava chegar!
Só em Jesus Cristo está a nossa salvação. São Pedro deixou claro que “nenhum outro nome nos foi dado no qual tenhamos a salvação” (At 4,12). São Pedro explica-nos que essa salvação eterna foi conquistada “não  por  bens  perecíveis,  como a prata e o ouro… mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imolado” ( I Pe 1,18).
“Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados” (1 Pe 2,24).
Jesus, nosso Senhor e Salvador, não teve dúvidas em oferecer ao Pai o sacrifício teândrico (humano-divino) de sua Pessoa, para resgatar todos aqueles que pela sua Encarnação fez seus irmãos. É a maior prova de amor que já existiu. Esta verdade levou São Paulo a exclamar, quando escreveu aos romanos:
“Eis uma prova maravilhosa do amor de Deus para conosco: quando ainda éramos pecadores Cristo morreu por nós” (Rom 5,8).
É pela fé no sangue do Senhor que somos justificados perante Deus Pai, para vivermos uma vida nova, aqui e na eternidade. A nossa conta com a justiça foi paga por Jesus.
Apesar de toda essa prova extraordinária do amor de Deus por nós, muitos  batizados  renegam essa fé e vão buscar a salvação onde ela não existe. Abandonando o verdadeiro e único Salvador, e a verdadeira e única Igreja, vão buscar  refúgio espiritual em tudo que é abominável a Deus, como nos ensina a Bíblia (Deut 18,10-13).
Só há uma salvação e um único salvador: Jesus Cristo! Só há uma Igreja, a qual Jesus incumbiu de levar a salvação, através dos sete Sacramentos, a Igreja Católica. “Fora da Igreja não há salvação”, nos ensina o Catecismo da Igreja ; isto é, “toda salvação vem de Cristo-Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo” (846).
E nessa fé São Paulo caminhava, e ninguém, nada o impedia de realizar seu trabalho apostólico. Sua força era o seu Senhor: “Tudo posso naquele que me conforta” (Fl 4,13). Sabia que não podia confiar em si mesmo; antes, preferia assumir sua fraqueza e deixar que o Senhor agisse nele livremente: “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21). E dizia triunfante na fé: “Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. (…) Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte! (II Cor 12,9-10).
A força do cristão está em Cristo e não nele. Enquanto não aprendermos aquilo que Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5), não poderemos ser instrumentos úteis para Deus implantar Seu reino entre os homens. Na medida em que nos esvaziarmos de nós mesmos, do nosso orgulho em querer ser melhores que os outros, de nossa vaidade em querer aparecer (mesmo nas coisas de Deus), ou de nossa autossuficiência em achar que só nós estamos certos, aí então poderemos ser úteis a Deus.
A História da Igreja comprova a certeza de São Paulo: “sei em quem pus a minha confiança”! Nela podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres durante 2000 mil anos; e nenhuma outra instituição humana teve uma sequência ininterrupta de governantes. Já são 266 Papas desde Pedro de Cafarnaum.
Esta façanha só foi possível porque ela é verdadeiramente divina; divindade esta que provém Daquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18), para salvar toda a humanidade.
A maior graça que recebemos do Pai foi a de nos tornarmos Seus filhos, pela adoção em Jesus que assumiu a nossa natureza. São João falou disso como a maior manifestação do amor de Deus por nós: “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós somos de fato. (…) Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus” (I Jo 3,1-2). E o mesmo Apóstolo afirmou que “a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,12). Pela fé no nome de Jesus, tornamo-nos filhos de Deus e “predestinados a ser conformes à imagem de Seu Filho” (Rm 8,29).
Já que somos propriedade sagrada de Deus, não podemos viver de qualquer jeito, desperdiçando a vida, o tempo e os talentos. Precisamos viver para fazer a vontade de Deus. A Virgem Maria foi a criatura que melhor viveu na terra essa realidade. “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38a). E então o Verbo se fez carne! Ser servo de Deus, escravo, quer dizer não ter vontade própria; quer dizer obedecer irrestritamente à ordem do Senhor.
Pertencer a Deus é viver para os outros; é servir. Sem essa preciosa auto-doação, a vida se esvazia e perde o sentido. É que Jesus nos ensinou; é a receita simples, bela e poderosa para salvar o mundo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O amor de Deus nos sustenta.

         A Palavra meditada, hoje, está em II Timóteo 1,7-14.

"Com a graça de Deus podemos enfrentar todas as tempestades da nossa vida", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida


A Palavra de hoje é muito mais que um remédio que nos fortalece, é Palavra de vida, salvação e luz para nossos passos. Nada dá mais coragem e força para enfrentarmos um problema do que dizermos: “Eu sei em quem confiei.”

Se você está enfrentando uma tempestade, firme o seu navio em uma direção e fique, senão você será jogado de um lado para o outro até despedaçar.

Às vezes, a tribulação que cai sobre nós é tão forte que nem a razão nem as experiências passadas são capazes de ajudar. Em certos momentos, até a oração parece não consolar, mas o único caminho é firmarmos o coração em uma determinada posição e ali esperar.

Temos de nos escorar em Deus. Venha a tempestade que vier, o nosso abrigo está no Senhor. Nosso lugar é agarrado ao coração d’Ele, na certeza de que Ele é fiel, nos ama com um amor eterno e nunca vai nos abandonar.

Quando a Palavra diz “com um amor eterno”, corremos o risco de pensar que é apenas um amor que não se acaba, mas não é só isso, o amor é eterno, porque sempre existiu. Deus já nos amava antes mesmo de existirmos e, mesmo com todos os erros, Ele continua nos amando. O Seu amor é eterno, porque não tem começo nem fim, porque não depende de condições para continuar existindo. Ele nos ama assim como ama Jesus, com todo Seu amor.

Ele nunca se decepciona conosco, pois não tem expectativas a nosso respeito, mas esperança, apesar de todas as besteiras que tenhamos feito.

Expectativa é você projetar algo sobre a pessoa esperando que ela o faça, podendo se decepcionar. Esperança é você acreditar no bem que existe nela, é confiança. Deus não se decepciona, porque não cria expectativas. Ele confia, porque já nos conhece e nos ama.

A Palavra nos diz que Deus nos salvou e nos chamou de volta. Ele nos salva diante das dificuldades e recolhe nossos pecados, porque já tem um plano de salvação para nós antes mesmo da nossa existência.

Grave isso no seu coração: o passado pode pesar contra você, mas o presente e a decisão de voltar para Deus farão com que Espírito Santo repouse sobre sua vida, dando-lhe a graça de enfrentar todas as tribulações.

Sua graça não tem definição, mas você pode entendê-la como um amor que faz o bem. Deus nos ama e, apesar de todos os erros, move-se em nossa direção para fazer o bem, levantar-nos do mal e nos liberta. Não tenha dúvidas de que Ele quer a salvação de todos.

São Paulo nos diz que, com a graça de Deus, podemos enfrentar todas as tempestades da nossa vida. É com Sua graça que nos tornamos capazes de enfrentar todo e qualquer sofrimento. Se olharmos apenas para nossa força, não faremos nada, pois não somos nada sem Ele.

É hora de firmarmos um rumo para nossa vida na graça de Deus. E que graça é essa? É a força divina que Ele nos dá para enfrentarmos qualquer problema. É a mesma força que Ele deu a Jesus para curar os doentes e destruir a morte.

Se estivermos sustentados pela graça divina, nada poderá nos atingir. Com Ele venceremos tudo.

Deus nos deu um Espírito de amor, força e moderação. Hoje, é dia de agir com amor, coragem, força, moderação e guardar a graça do Espírito Santo no coração para tudo fazermos com Ele.

“Senhor, dá-nos a graça de sermos sustentados por Sua força para enfrentarmos qualquer sofrimento. Queremos firmar nosso coração em Vós e fazer o que é certo, pois sabemos em quem colocamos a nossa confiança. Derrama sobre nós o Seu Espírito Santo.”


Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

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